Paz e Bem!
Amigos
confiram esse texto, gostou... tem muito mais no blog do Leonardo http://www.leonardosantos.blogger.com.br/ dê uma passada lá e confira!
POR QUE TEMOS TANTO MEDO DE AMAR?
É incrivel como criamos inumeras maneiras de nos defender, de nos proteger do sofrimento. Creio que passamos a maior parte de nossas vidas criando novas e mais poderosas formas de não nos expormos. Assumimos papéis, inventamos máscaras, palavras e trejeitos... com um único objetivo: não sofrer.
por :Leonardo Santos
Aprendemos, desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade. E, assim, acreditamos que é uma maneira de não sofrermos: nos fechando, nos defendendo, nos protegendo do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque não existe nenhuma maneira de não sofrermos.
Proteger-nos do outro é não demonstrar o que sentimos, o quanto amamos; é não compartilhar, não "precisar" (no sentido de admitir que desejamos intimidade com o outro). No entanto, não nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamo-nos reféns de nós mesmos, transformamos nosso próprio coraçãoo numa prisão. Iludidos com a sensaçãoo de uma segurança que definitivamente não existe, abrimos mão da possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis!
Podemos perceber que estamos nos defendendo do amor quando usamos expressões como: "Eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas não tenho que pedir isso! Ou: "Se ele não demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso?"
O problema é quando norteamos nossa vida a partir do outro: "Se ele não fizer isso, eu também não faço"; "Se ele não disser, eu também não digo"; "Se ele não demonstrar, eu também não demonstro!". Poxa! Que raio de contabilidade miserável é essa? O amor não funciona desse jeito e assim continuaremos, todos morrendo de solidão, carência, angústia e depressão!
Que tal começarmos a agir por nossa própria conta e risco!
Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que não inclui apenas o sofrimento. Neste pacote também estão incluso o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar amor.
E as pessoas vem com essa: "Mas eu não estarei me desrespeitando se pedir amor, se der mais do que receber, se me expor a esse ponto?... E eu respondo com outra pergunta: O que é se desrespeitar? Para mim, desrespeitar-se é fazer algo que você não gostaria de estar fazendo ou, ao contrário, é não fazer algo que você gostaria de estar fazendo.
Portanto, a pergunta mais importante é: O que você quer fazer? Compartilhar seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre seus sentimentos? Então, faça isso! Não desperdice sua vida a espera da "permissão" do outro. Não meça a sua capacidade de amar e de se expor e de se tornar vulnerável a partir do outro. Assuma-se, admita-se e, sobretudo, acolha-se!
Vá se percebendo, abrindo-se aos pouquinhos, pedindo devagarzinho... porque assim fica mais fácil reconhecer e respeitar seu limite. E entenda por limite a linha que separa o seu desejo da sua verdadeira percepçãoo de que já se deu o quanto gostaria de se dar. Porque, obviamente, não estou defendendo a idéia de que você passe a vida inteira se doando para alguém que não tem espaço para te receber. No momento em que sentir que atingiu seu limite, aja com amor-próprio e recolha-se, para se dar a chance de compartilhar o seu amor com alguém que tem espaço para isso.
Enfim, minha sugestão é que paremos, de uma vez por todas, de justificar nossas atitudes (ou não-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir, pelo menos para nós mesmos e se for o caso, que temos medo de sofrer e, por isso, preferimos não nos expor, não pedir, não demonstrar, não expressar e, tantas vezes, não amar...
Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente nos tornaremos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que não-sofrer é impossível. Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas não amar talvez esteja sendo uma escolha ingênua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas do que supomos.
A dica é: não desperdice sua energia e seu tempo evitando a dor. Não seja refém de seus medos. Apenas aceite-os e lembre-se de que cada um tem os seus, todos temos.
Aproveite sua vida amando tanto quanto desejar, tanto quanto sentir... e tenha a certeza de que nunca será menos por isso. Muito pelo contrário, estarão conseguindo ser o que todos nós desejamos: corajosamente amante!
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Caô de RaizPaz e bem!
Galera,
Vocês não podem deixar de conferir o som dessa excelente banda, tem diversos MP3 disponíveis para download no Trama, http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=41040, garanto que vcs vão se amarrar!!!
A banda Caô de Raiz foi parida em Niterói há dois anos. Formada por diversas figuras do Recôncavo da Guanabara, Baixada Fluminense, Niterói e zona Norte. O Grupo tem como principais influências ritmos e estilos que soem bem aos nossos ouvidos, sem restrições, sem preconceitos. Tantas misturas só poderiam resultar numa quase big band, com André Jamaica no vocal(Nova Iguaçu), Roger Hits(Belford Roxo), no violão base e backing vocal, Guto Beluco(Niterói) na guitarra e backing vocal, Marcos Braz(Niterói) no baixo e também backing vocal, André Geléia(Niterói) na bateria, André Luz(Belford Roxo) na percussão, Henrique Restier(Rio) também na percurssão e Rodrigo Volverine(Rio) na flauta e backing vocal. A rapaziada do Caô está envolvida com mídia alternativa, canais comunitários, rádios comunitárias, fanzines... qualquer veículo de informação capaz de driblar o marasmo e a estagnação que assolam a cidade maravilhosa. Nossas primeiras aparições aconteceram na UFF em diversos encontros regionais e nacionais,como o de Arquitetura, Ciências Socias, História, seguidas por shows em São Domingos, mais precisamente no Convés e na Praça. Tocamos na festa da cidade de Mesquita e no Movimento Pop Goiaba, na Pça XV. Em novembro de 2004, a banda Caô de Raiz, foi a campeã do Festival Som da UFF 02 em Niterói, realizado em 26/11/04 com mais de 200 bandas inscritas. O júri era composto por representantes muito expressivos do meio musical, como o produtor musical Mayrton Bahia e os, Fabio Lessa, e Mario Brother, da banda Farofa Carioca. A banda foi premiada em duas categorias,sendo melhor banda e melhor música. Como premiação estamos gravando nosso primeiro CD no Studio Valda, de forma independente. No ano de 2005, tocamos no Sesc Tijuca, Projeto Prata da Casa em Belford Roxo, Salão do Bola Preta no encerramento da Mostra de vídeo do CCBB; novamente no Projeto Pop Goiaba na Pça XV, Projeto Na Mosca em Belford Roxo, Teatro Odisséia no Projeto Fuá , Espaço Andorinhas com o Farofa Carioca, Pub 09, Festa do Padroeiro de Nova Iguaçu- Santo Antonio, Semana de Cultura, Política e arte na UFF e Semana de um ano de Comemoração da Rádio Comunitária Pop Goiaba UFF na Pça de São Domingos. Recentemente chegamos a final do 9º Festival de Música e Ecologia da Ilha Grande, onde dentre 300 canções inscritas, apenas 12 se classificaram para final. As eliminatórias realizaram-se em Angra e o júri nesta etapa foi composto pelo sexteto do Jô. Na etapa final nos apresentamos na Praia do Abrão na Ilha Grande, para um público de cinco mil pessoas. Abrimos o 30º Festival Som da UFF, onde fomos vencedores da edição anterior. Seguindo a linha de festivais estamos classificados para o Festival de Queimados a ser realizado no início de 2006.
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Paz e bem!
Amigos,
Meu Coração...
Sem palavras...
O texto do Sylvio já o diz!!!
O VENTO DE AMANHÃ DE MANHÃ
A soprar a Amargura do Poeta
Sylvio Neto
A noite existia em mim escura e vazia
Tornando teso meu riso
Tenso meu olhar vazio e insone
(S. Neto)
A noite era- tantas- e apenas uma
Talvez fosse mesmo nenhuma(...)
(S. Neto)
(O POETA AMARGURADO, BUSCANDO OUTRAR-SE NO NÃO SER POETA)
É com a luxúria poderosa dos imperadores
Que contrario as forças, sinergias gigantes,
Cáclicas e pontuais da natureza
Com a ordem:
- Que jamais se ponha o sol, pois que, o dia jamais será noite
É na noite que me perco poeta, andante, perdido
Vampiro a caçar letras, a soletras palavras, a suspirar frases...
É na noite, em reuniões soturnas que o poder se instala
Ocupando a mente de quem não quer nada de bom para o mundo
É durante a noite que se deleitam eles na cafagestagem dos planos
Na divisão da pizza, na construção da vil sacanagem
- Ei, ei...Ei poeta!
(INTERVEM ALGUÉM LÁ DENTRO DE MIM)
-Sem poesia podemos viver, não serve mesmo ela para nada
Mas, pera aí! Do por do sol não abro mão.
- Saiba você voz, pensamento, sei lá o que ou quem
que me invade a hora, que me perturba no calor das minhas ordens
que não sou Raul Seixas e jamais desdigo o que já dissera antes
A menos que a palavra empenhada me seja prejudicial
É como me ensinou
Machiavelle...Foi o que matou Menelau
e indo além vos digo: Que mato o poeta para impedir que avance o sahel
polático, ardente, conspirador e profano
que invade meu mundo, meu país, meu bairro
- Mas, é no início do crepúsculo matutino náutico
que se desprendem os corpos amantes
que se despedem os amores
e em seu turbilhão de cores
a poesia da vidase atira em mais um dia
que é o poder que temos de viver a vida
- Esqueça o mel podre voz
que me aparece em mim
nascida sei lá de que lugar
parida sei lá por qual energia
Que perturba minhas falas, ordens
Que me incita o poeta em descanso
E contra minhas ordens vem conspirar
Arrebata-te de mim, eu ordeno!
Descanse lá com Augusto e com os Anjos:
- Siga na noumenalidade do não ser, sombra vampira
E que se faça o dia com o poder da luz, que possa o homem, deleitar-se em regozijo
com o crepúsculo matutino do novo eterno dia. E que pereça com a saudade do ocaso
lindo, do sol se esvaindo em saudade a descer quase dormindo... Por detrás dos prédios da cidade, a esconder-se em uma quase verdade atrás dos montes, serras e horizonte...Do dia que foi ontem.
Que suspirem os homens de boa vontade e as mulheres mesmo as feias que ninguém é perfeito, com a beleza, saudosa, que imprime o ocaso...
Que guarde dentro de só esse momento movimento
...E se contente com a saudade, pois assim vozes de conspiração, como a sua, jamais invadirão qualquer momento
...E a vontade de ver novamente a natureza em seu poder pleno, fará o homem endireitar seus passos.
- Mas, sem noite, não haverá amanhã...sem amanhã...Morrerá a esperança e com ela a fé...
O que prometer, dizer a cada criança?
Pense poeta, que há derrota em sua ditadura
Pois que, com o amanhã vem a bonança
Que leva a putrefação do homem vil
O amanhã vem trazendo o dia
Na beleza perfeita da manhã
No descanso preciso da noite
Não há paz na ditadura do dia
- Por que levanta-te em protesto
Contra a mordaça que calo minha poesia
Para impor a ditadura do dia",
- Por que levanta-te em protesto
Contra a mordaça que calo minha poesia
Para impor a ditadura do dia
E impedir que as moscas reunidas em volta da lâmpada
Tracem na surdina
O futuro de merda e imperialista
Que afoga e se perde na interminável lista
De males de campanha
Na guerra covarde que em nefasta aliança
Os poderosos calam, queimam, arrebatam e matam
A esperança?
- Por que poeta? Porque não se pode querer
Fazer o bem
Com o mal
Não se pode contrariar a esperança de um novo dia...
Não devemos trair a mãe
e a mãe está diluída na natureza contrariá-la
É impedir a beleza
É pesar a leveza que está contida no sonho
É criar Bellorofonte medonho
a derrotar sem pena Quimera É adormecer sob os gritos de Pan
É adoecer com vermes que fogem a caixa de Pandora
Vem !!!
Beba um copo
Que assim sua boa inspiração não demora
Que nosso deus querido Dionísio
Lhe acaricia a cara
E o vento da manhã de amanhã de manhã
Lhe lavará o rosto
Poeta amigo
por Sylvio Neto. Perfil de Sylvio no orkut,: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid\u003d17194641655743883716
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LivrosPaz e bem!
Amigos,
Meu Coração: Uma Alma Brasileira
Em várias conversas com amigos e sempre ouvir eles falarem da dificuldade de uma boa leitura por motivos financeiros, e posso confessar que até bem pouco tempo eu também tinha esse pensamento, então decidi escrever esse tópico. A dificuldade de se comprar um livro é um problema que nós não deveriamos ter, eu até que comprei alguns livros, mas raramente isso acontece, quase sempre recorri a alguns amigos que sempre me emprestaram, dessa forma consegui ler muitos livros, como: CHATÔ O REI DO BRASIL - de Fernando Morais, Autobiografia de Malcom X - de Alex Haley, O Código da Vinci - de Dan Brown, Francisco de Asis e As fontes Franciscanas, O Mundo de Sofia - de Jostein Garder, entre outros. Foi quando li não me lembro onde, uma reportagem falando sobre ebooks, livros que alguns sites estavam disponibilizando para downloads, então entrei em um desses sites de buscas e digitei a palavra ebooks, livros, nome do autor, a quantidade de sites que ele disponibilizou foi incrível, já li diversos livros utilizando esse processo como: Anjos e Demônios de Dan Brown, O Anti Cristo, Além do Bem e do Mal, Assim falou Zaratrusta de Nietzsche, Abusado - o Dono do Morro Santa Marta de Caco Barcelos, entre outros autores como Karl Marx e Sigmund Freud.
Para acabar com esse antigo pensamento de que a leitura é difícil por falta de livro, hoje eu sempre falo aos meus amigos: - A oportunidade é essa, os livros estão a disposição só depende de vocês. Te garanto, vale a pena!
Estou colocando alguns links com ótimos livros para downloads, boa sorte e aproveitem a leitura!
Verme.
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Paz e bem!
Meus amigos,
Além do Bem e do Mal
Prelúdio de uma Filosofia do Futuro - Nietzsche
Um livro que demonstra os principais temas filosóficos de Nietzsche, ao meu ver uma forma diferente de ver os conceitos filosóficos que conhecemos, uma busca pelo ser superior, uma critica violenta a moralidade e a sexualidade, acredito que terei que ler algumas vezes mais esse livro para chegar a uma afirmativa do que realmente ele queria dizer, mais de passagem posso garanto que a leitura é interessante e intrigante.
"Quem despreza a si mesmo, se honra pelo menos como desprezador".
"Uma coisa explicada deixa de interessar. - O que queria dizer Deus que sugeriu: "Conhece-te a ti mesmo"? Talvez quisesse dizer: "Deixa de interessar-te por ti mesmo! Torna-te objetivo"!
DO ALTO DOS MONTES
Oh! Meio dia da vida!
Época solene!
Oh! jardim de estio!
Beatitude inquieta da ansiedade na espera:
espero meus amigos, noite e dia,
onde estais, amigos meus?
Vinde! É tempo, é tempo!
Não é por vós que o gelo cinzento
hoje se adorna com rosas?
A vós procura o rio, suspensos nos caos
ventos e nuvens se alevantam
para observar vossa chegada.
competindo com o mais sublime
vôo dos pássaros.
No meu santuário coloquei a mesa:
Quem vive mais próximo das estrela
se das horríveis profundezas do abismo?
Que reino mais extenso que o meu?
E do mel, daquele que é meu,
que sentiu seu fino aroma?
Aqui estais, finalmente, meus amigos!
Ai! não é a mim que procuras?
Hesitais, mostrais surpresa?
Insultai-me é melhor!
Eu não sou mais eu?
Mudei de mão, de rosto, de andar?
O que eu era, amigos, acaso não mais sou?
Tornei-me, talvez, outro?
Estranho a mim mesmo?
De mim mesmo, fugido?
Lutador que muitas vezes venceu a si mesmo?
Que muitas vezes lutou contra a própria força,
ferido, paralisado pelas vitórias contra si mesmo?
Porventura não procurei os mais ásperos ventos
e aprendi aviver onde ninguém habita,
nos desertos onde impera o urso polar?
Não esqueci a Deus e ao homem,
blasfémias e orações?
Tornei-me um fantasma das geleiras.
Oh! meus velhos amigos, vossos rosto
sempalidecem de imediato,
transtornados de ternura e espanto!
Andai, sem rancor!
Não podeis demorar aqui!
Não é para vós este país de geleiras e rochas!
Aqui é preciso ser caçador e antílope!
Converti-me em caçador cruel.
Vede meu arco:a tensão de sua corda!
Apenas o mais forte poderá arremessar tal dardo.
Mas não há nenhuma seta mortal como esta.
Afastai-vos, se tendes amor à vossa vida!
Fugis de mim!? Oh, coração, quanto sofreste!
E entretanto, tua esperança ainda se mantém firme!
Abre tuas portas a novos amigos,
renuncia aos antigos e há lembranças!
Fostes jovem?
- Pois agora és mais e com mais brio.
Quem pode decifrar os signos apagados,
do laço que une com uma mesma esperança?
Signos que em outros tempos escreveu o amor,
que luzem como velho pergaminho queimado
que se teme tocar, como ele.
queimado e enegrecido!
Basta de amigos! Como chamá-los?
Fantasmas de amigos!
Que de noite,
tentam ainda meu coração e minha janela
e me olham sussurrando:
"Somos nós"!
Oh! Ressequidas palavras, um dia fragrantes como rosas!
Sonhos juvenis tão cheios de ilusão,
aos quais buscava no impulso de minh'alma,
agora os vejo envelhecidos!
Apenas os que sabem mudar são os de minha linhagem.
Oh! Meio dia da vida!
Oh! segunda juventude!
Oh! jardim de estio!
Beatitude inquieta na ansiedade da espera!
Os amigos esperam, dia e noite, os novos amigos.
Vinde! É tempo! É tempo!
O hino antigo cessou de soar,
O doce grito do desejo expira em meus lábios.
Na hora fatídica apareceu um encantador,
o amigo do pleno meio-dia.
Não, não me pergunteis quem é:
ao meio-dia, o que era um,
dividiu-se em dois.
Celebremos, seguros de uma mesma vitória,
a festa das festas! Zaratustra está ali, o amigo,
o hóspede dos hóspedes!
O mundo ri, o odioso véu cai,
E eis que a luz se casa com a misteriosa,
subjugadora Noite.
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Vírus
Não encontro artifício que me dê saída
Pela encosta da montanha, o horizonte é um cabedal
Segurando o tempo, dependurado à criva
Do vermelho-sangue-ralo de um horror ancestral
Acetinando a dor moral Aveludando o paladar
Quando se sente na boca o gostinho adocicado
De uma impunidade concedia a poucos eleitos
E que condena a todos, inocentes e culpados
- Somos todos culpados buscando o nosso pleito
Quem tem maior direito ao brilho do sol
Se toda a matéria sempre foi igual ?
Apenas o tempo mudou toda concepção
E disseminou no vento o vírus mais letal
Transformando em pó o que já era pó
Precipitando as dores e a mais vil lascÃvia
Em todo pobre coração que nascia
É rudez de uma época covarde
Fabiano schwenck
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"O poeta é um observador cínico do cotidiano"
No aborto do tédio
morre a poesia.
Ao acaso está o viúvo
poeta que de tanto
segurar a cabeça,
perdeu o juízo;
perdeu no riso aberto,
no tocar da canção,
na larga rua que ele
fez questão de chamar:
- Minha cela,
selando assim o choro preso...
Está perdido no meio
dos seus eus, que de
tão seus buscam identidade:
- É o que vejo ou está no que vejo?
Respiro medo por não
saber quem sou...
Não sou o vejo nem o que sinto.
"SOU O QUE PENSO"
Espero que veja.
(Alline Doria)
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O Duplo
Debaixo de minha mesa
tem sempre um cão faminto
-que me alimenta a tristeza.
Debaixo de minha cama
tem sempre um fantasma vivo
-que perturba quem me ama.
Debaixo de minha pele
alguém me olha esquisito
-pensando que eu sou ele.
Debaixo de minha escrita
há sangue em lugar de tinta
-e alguém calado que grita
Affonso Romano de Sant'anna
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Céu
Com muita alegria, meu coração uma alma brasileira!
Porque com o talento que temos em nossas mãos, realmente é para ficar feliz!
Se você é uma daquelas pessoas que gostam de boa música a Céu chegou para
preencher mais um buraco na MPB... Com voz aveludada e bem intimista a jovem se apoderou das influências das divas do Jazz e sem contar a qualidade dos seus músicos que brincam o tempo todo com a musicalidade. Tímida, a jovem conquistou geral a crítica e a cena musical, elogiada até pelo Caetano Veloso que já declarou ao ver a nova no palco; "Ela é o futuro" - Falar mais o quê depois dessa?"Minha voz é o que me resta e rapidinho vai ecoar" - trecho da música 'Roda' - e já está ecoando, e será mais rápido do que ela mesma imagina. É incrível como quando a música é boa, você só escuta uma vez e já pergunta quem é que está cantando? Ai você se assusta e não se perdoa por não a conhecer antes... É o que acontece com quem escuta esse CD da Céu que trás o seu nome na capa. Esse é um CD que vale a pena ter em casa, no carro, na mochila para ouvir em qualquer lugar. Ouça este ótimo CD e se surpreenda.
1- Vinheta Quebrante
2-Lenda
3- Malemolência
4- Roda5- Rainha
6- 10 Contados
7- Vinheta Dorival
8- Mais Um Lamento
9- Concrete Jungle
10- Véu Da Noite
11- Valsa Pra Biu Roque
12- Ave Cruz1
3- O Ronco Da CuÃca
14- Bobagem
15- Samba Na Sola
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Tradução de Concrete JungleSelva de Concreto
Composição: Bob Marley
Hoje, o sol não vai iluminar meu dia
A lua amarelada também não irá surgir
Afirmo que a escuridão tem coberto minha luz
E transformou meu dia em noite
Onde o amor está e pode ser
Encontrado?Alguém vai me contar?
Pois a vida deve estar em algum lugar para ser encontrado
Ao invés de selva de concreto onde viver é tão mais difícil!
Selva de concreto,
Cara, você tem de dar tudo de si
Mesmo sem correntes nos pés,
Não estou livre...
Sei que estou aqui, amarrado e cativo
Jamais conheci a felicidade
Nunca soube o que é uma doce carícia
Vou sempre gargalhar como um palhaço
Ninguém vai me socorrer porque
Devo me erguer sozinho deste chão
Nesta selva de concreto
Eu digo, o que você tem agora para mim?
Selva de concreto,
Ah não vai agora me deixar na mão...
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Cidade de DeusTrilha sonora do filme Cidade de Deus, um dos melhores na minha opinião, estava passando pelo blog Feijão Tropeiro , quando encontrei essa preciosidade nacional, de uma passada lá e confira outras trilhas, Amarelo Manga, Baile Perfumado, e outros mp3!
1. Meu Nome é Zé - Antonio Pinto /Ed Cortes
2. Vida De Otário - Antonio Pinto/Ed Cortes
3. Funk Da Virada - Antonio Pinto/Ed Cortes
4. Estoria Da Boca - Antonio Pinto/Ed Cortes
5. Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda - (Casinha De Sapê)
6. A Transa - Antônio Pinto/Ed Cortes
7. Metamorfose Ambulante - Raul Seixas
8. Nem Vem Que Não Tem - Wilson Simonal
9. Preciso Me Encontrar - Cartolla
10. Alvorada - Cartola
11. Convite Para Vida - Antonio Pinto/Ed Cortes
12. No Caminho Do Bem - Tim Maia
13. Morte Zé Pequeno - Antonio Pinto/Ed Cortes
14. Batucada Remix By DJ Camilo Rocha & DJ Yah
Parte 1 Cidade de Deus (2004) Parte 2 Cidade de Deus (2004)
Senha: filmballz
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Dilata a Vida
Dilata a vida
que a lata não compor
ta todo o tanto /que teu canto guarda
Dilata a vida em canto
que a lata aberta faz eco
Fechada não guarda encanto
Enquanto que é claustro
Pra tua vida
Guarda a tua vida
O encanto
Enquanto é dia
E quando for noite
Tal qual flor
Exploda em aromas
A volta
Para tornar obtuso
O canto que é reto
Sylvio Albuquerque
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=17194641655743883716
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Os dias
Quem vai nos mostrar cada trajetória
Roubar conosco um fruto em cada quintal
Pra nos lembrar do gosto daquela liberdade
Que se esvaiu no tempo e no regaço
Quem vai trazer de volta o barro que nos moldou
Deixando russas as nossas pernas
A inocência que ficou perdida
E os dias com cheiro de jasmim
Quem trará de volta aquele sorriso ?
Se o tempo não corresse tão depressa
A gente via com mais gosto todas as paisagens
E sentia mais profundo todas as sensações
E o colorido que o dia traz :Azul, vermelho e laranja.
Fabiano Schwenck
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Projeto Grafity Poético
Saco esperto o bagulho
enrolado no saquinho
É verde e da esperança
a onda vem é no muro
Apronto o material
não va¡ nada além de especial
a parada é toda química
e quando aperto: tudo fica diferente
O mundo é a realidade que é
eu faço a realidade que a gente quer
um muro sujo e vazio
leva a mensagem do bem ao quintal
Lava a cara da rua
limpa a cara do campo
salva os muleques do risco
o estiguima aqui: Vira sorriso
É grafitti, sim senhor
pixação é outra parada
a arte não segura
da onda e é da pura
Sylvio Neto e Dante.
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